1. O que é? 
Ocorre quando há um excesso de gordura corporal de 20%, comparado aos níveis desejáveis de peso e altura para cada sexo. Quando o parâmetro adotado é o Índice de Massa Corpórea (IMC), o valor referente à obesidade é acima de 30 kg/m2. A obesidade traz problemas para o coração devido à maior predisposição à aterosclerose, hipertensão, elevação do colesterol e diabetes.


2. Descrição 
No desenvolvimento da obesidade, o fator mais comum é o excesso alimentar combinado com um modo de vida sedentário. Entretanto, outros fatores podem também desencadear ou interferir na obesidade tais como fatores metabólicos, hormonais, genéticos, neurológicos, psicológicos, e sócio-econômicos.


3. Diagnóstico 
Para definirmos o peso ideal podemos utilizar, como já citado, o Índice de Massa Corpórea (IMC). Obtemos esse índice dividindo-se o peso (em quilogramas) pela altura (em metros) elevada ao quadrado.
IMC = Peso / (Altura) x (Altura) 
Ex.: Uma pessoa com peso de 95Kg e 1,75m de altura apresenta índice de massa corpórea de:IMC: 95Kg / 1,75m x 1,75m = 95kg / 3,0625m2 = 31,0 Kg/m2
Quando o IMC ultrapassa 25 diz-se que a pessoa está acima do peso ideal. Se o IMC superar os 30, a pessoa é considerada obesa, como no exemplo acima. Na seqüência, apresentamos uma tabela de índice de massa corpórea:
 

    IMC
 Normal   menor do que 25
 Pesado   25 a 30
 Obesidade   30 a 40
  Obesidade mórbida   mais do que 40

 

 

Outro índice utilizado é o índice abdome/quadril. Se para a mulher for maior do que 0,80 e para o homem, maior do que 0,95 significa que são portadores de obesidade central, também chamada de abdominal, visceral ou andróide, isto é, há deposição de gordura predominantemente no quadril. A medida da circunferência abdominal por si só também contribui para definir esse tipo de alteração, que constitui o parâmetro mais importante para o diagnóstico da chamada síndrome metabólica, atualmente considerada grande fator de risco para doença ateromatosa.

4. Tratamento 
O Tratamento da obesidade é sempre necessário e implica primeiramente em firme determinação tanto do paciente obeso como de seu médico. Já que a obesidade na maioria das vezes resulta do aumento na ingestão de calorias em relação às calorias gastas, é importante a instituição de dietas hipocalóricas (baixas calorias), ou seja, o total de calorias consumidas deverá ser inferior ao calculado para a necessidade calórica basal. Além de reduzir o consumo de alimentos é importante o gasto de energia através de atividade física. Pode-se utilizar algumas medidas medicamentosas para reduzir o peso, porém somente com orientação do médico que estiver fazendo o acompanhamento. É recomendado também, uma consulta com um nutricionista e um psicólogo quando necessário. Em último caso, quando todas as medidas foram esgotadas e o paciente apresenta obesidade mórbida, pode-se considerar a redução cirúrgica da cavidade do estômago.

 

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